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sábado, 25 de junho de 2011



Friamente

Que minha poesia, sempre...
Ultrapasse friamente...
Os limites da humana compreensão.
E que assim crie,o que em mim se sente.


Que a dor seja dor.
Que a morte seja morte.
Que o amor seja amor.
Que a sorte seja sorte.


Todos sejam de verdade.
O que lhes é destinado.
Que sejam puros e livres.
De regra ou de pecado.


Mas que seja friamente.
Sem dó nem piedade.
Que seja cruel.
Sem medo da verdade.


Que cause dor.
Que cause amor.
Que cause morte .
Que cause sorte.


Mas que alguma coisa cause! 
Espero eu...




Anderson Cristiano Alves 26/06/2011

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