Contradição do poeta
Há um coração que bate em prantos de alegria.
Suspira amor e ternura na paixão sem controle.
Seu som é forte e contagia.
E seu pranto já tem quem o console.
Um pranto sorridente de amor.
Um pranto cheio de sentidos.

Vive agora a ausência de gemidos.
O que parecia incurável.
Hoje é são e feliz.
Cheio de paz e amor inefável.
Aquele poeta triste se contradiz.
Se contradiz em seus antigos versos de dor.
Versos sem vida,versos sem cor.
O que antes era morte triste.
Hoje é vida ,sem dor.
Hoje é cor, em um arco-iris de amor.
Anderson Cristiano Alves 29/06/2011